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amor é o que se atiça se puxa esfrega e gasta.
com a dor se faz o mesmo, e ainda assim não dá rasgo
(nem num nem noutro).
aprende que a tessitura é forte.
houve dolore d’amore? ouve:
que te importa?
deixa um para cuidar do outro,
esquece tua cabeça palavra besta,
que te serpenteia os signos.
for preciso pensar,
pensa apenas nas línguas latinas,
quando as palavras rimam,
quando a dor tem olor de amor maior.
(diz não ao teu ego, nêga).
dorme feito quem sabe o segredo do dicionário,
de seus embaralhados verbetes sendo a vida;
sonha feito quem não sabe o alfabeto,
com tamanho de saber de muito mais;
acorda feita de novo,
abre olhos ávidos, de gema fugida: s,ê pássaro,
s,ê cavalo novo.
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29 marzo 2005
às
23:27
`uma mentira de
ilana
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